quarta-feira, 14 de julho de 2010

A beleza que há em todas a coisas

As vezes caimos na armadilha de acreditar que serão os outros que nos farão felizes, que nos motivarão a seguir adiante, que embelezarão a nossa vida.

Cada ser humano é um revolucionário em si mesmo, e assim sendo não precisa assumir como suas as "verdades" aceitas pelos outros, principalmente se a argumentação está fundamentada no simples fato de que, a "verdade" está sendo aceita porque a multidão concorda que ela é correta, e este simples fato a torna necessária para todas as pessoas do planeta. Observem a qualidade das músicas que consumimos, como a mídia trata as mulheres e assim como a própria mulher se vê perante a sociedade, como as crianças e adolescentes compreendem o que é diversão, e como o sistema entende o que é educação. Já presenciamos um mauricinho tocar fogo num índio sob o pretexto de ter achado que era um mendigo. Logo se fosse um mendigo o fato, para este ser humano, seria a coisa mais normal do mundo. Numa outra ocasião três seres humanos de mesma qualidade e classe social, do Rio de Janeiro, espancaram uma empregada doméstica, achando que a mesma era um prostituta. Para eles se fosse uma prostituta eles tinha o direito de espancar.

Precisamos, em caráter de urgência, fazer a nossa parte. Vivermos sob a direção do nosso próprio olhar, fruto de nossas próprias reflexões que serão alimentadas pela vontade de nossos sentimentos, que é um patrimônio individual, mas que quando colocados no coletivo tem o poder de transformar tudo para melhor, porque vivemos sob a égide de uma Lei Natural de nome Lei de Evolução. Podem os sistemas cair, a barbárie se instalar, mas neste meio sempre haverão aqueles que se utilizarão das adversidades para se tornarem pessoas melhores e propor isso aos outros.

Se não fizermos nossa parte no que diz respeito à prática da beleza e do sentimento, representada principalmente pela gentileza e equilíbrio nas relações, teremos realmente que conviver com monstros citados acima, como elemento normal da composição da sociedade, da nossa vizinhança, da nossa família. E para fazermos diferente é necessário que aprendamos a ver o que há de belo, e não se entreter o que valoriza a depreciação humana, apenas estando atento que só é possível assim fazermos, observando a origem da ação, dedicando atenção à experiencia estética, logo ao que sentimos quando nos relacionamos com as coisas que nos circundam, que nos tocam seja para o bem ou para o mal. A reflexão tem que ser sempre de dentro pra fora, para embelezar o indivíduo de forma completa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Nesse exato momento estava precisando ler essa mensagem. Obrigada por perceber isso rsrsrsr.
Grande beijo!

hugo disse...

Muitas pessoas não possuem ou não querem posuir a capacidade de refletir sobre o que é certo e errado para atuar com outro ser ou na sociedade em que vive pelo o que ela é e sim segue o certo "modismo" de estilo de vida seguindo o que os outros fazem. Esse um faz errado por ser modinha de classe babática e o espectador acha legal isso tornam 2 e de 2 tornam 3 e por ai vai. Num grupo de 5 "amigos" (ursos) 4 bebem e o 5 é excluido a não ser que beba tambem. Amigos que são amigos não fazem essas coisas! Acho que passamos muito tempo em casa na tv asistindo o mundo "malhação" de novelinhas que em vez de passar algo instrutivo para pessoas com nete aberta, fazem nos transportar num mundo de fantasias onde nos fazem atuarna vida real como um personagem qualquer, destruindo nossa identidade. Eu ainda acredito que um dia vamos parar e analisar isso tudo e esse dia sim o mundo vai parar.

Melk disse...

Pois é, Hugo!
Quando decidirmos tomar pé de nossas vidas, de nossas escolhas, de nosso autoconhecimento... só assim poderemos mudar a sociedade.
Abração

 

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