sábado, 25 de junho de 2011

Uma Luz

Um dia destes eu estava num ônibus indo para casa, e subiu um senhor vendendo um kit de agulhas: Agulha pra costurar roupa, agulha pra costurar vela de barco, agulha pra costurar couro, agulha pra prender tecido, etc. Somente eu comprei o kit, acreditei que minha mãe que curte costura acharia interessante e ninguém mais se interessou; mas isso não inibiu o senhor de fazer uma mini palestra sobre espiritualidade. Ele falou sobre comportamentos que transmitem e influenciam uma postura condizente com a Paz que tanto procuramos; falou sobre a consciência que devemos almejar para que possamos viver melhor, permitindo que as rédeas de nossa vida permaneçam nas mãos daquele tem a clara responsabilidade sobre si mesmo. Etc, etc, etc! Tudo isso com suas próprias palavras, seu próprio vocabulário, sem citar livro algum, tudo fruto de seu sentimento acerca da vida. Tomara que um dia, nós intelectuais, possamos um dia levar tamanho porto de tranquilidade para os que necessitam, munidos desta simplicidade caracteristica de quem já encontrou em si mesmo a fonte da Felicidade.

6 comentários:

Anderson Oliveira disse...

Uma lástima que muitos "intelectuais" não deem devido valor às idéias daqueles que empiricamente constroem os seu valores e conhecimentos. Forte abraço!

Edu O. disse...

amigo, como eu precisava reler isso hj! obrigado

Fillipa disse...

Muito bom seu blog :)
Estou seguindo, se puder passa no meu blog para conhecer..
http://palavrasaoventoo.blogspot.com.br/
Um Beijo!

Paolla Milnyczul disse...

Sua escrita fluida e sensível é apaixonante! Adorei! Maravilhoso!

Paolla

Anônimo disse...

Mel, querido!
Seu relato me fez lembrar de minha avó, (como se fosse possível esquecê-la, risos!), uma pessoa simples que encontrava em cada acontecimento da vida uma oportunidade para ser útil, para servir e para bendizer. Deve ser isto que chamamos de paz interior, deve ser isto a receita da felicidade. Sou mais feliz amigo, porque encontrei você. Beijos com saudades do convívio diário.
DINA

Ivi disse...

Lindo olhar, Mel! Próprio daqueles que não se endureceram e que, portanto, percebem o 'extra(no)ordinário'.

 

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